Escolha da Escola

Vivemos numa época em que sempre aparecem nas mídias campanhas de divulgação e propaganda de escolas particulares. Suas vantagens são amplamente difundidas: tradição, tecnologias etc.

É um momento difícil para os pais, pois o bombardeio visa levá-lo a uma escolha que nem sempre leva em conta suas reais opções para os seus filhos. Dessa escolha decorrerá uma série de vivências importantes e quotidianas que contribuirão para formação de nossos filhos. É fundamental então pensar nos critérios para fazer esta escolha.

É um momento para parar e pensar o que realmente queremos para eles.

Para refletir sobre o que queremos para nossos filhos tentamos imaginar o futuro. Entretanto, nunca foram tão frágeis nossas certezas. O mundo muda, transforma-se com uma velocidade cada vez maior. As tecnologias inovam e se tornam obsoletas num ritmo cada vez mais alucinante. Devemos nos perguntar: o que, do que aprendemos hoje ainda nos será útil daqui a cinco anos?

Será que podemos simplesmente ir seguindo como sempre fizemos, praticando os mesmos métodos, repetindo velhas fórmulas, acrescentando a elas o uso de tecnologias modernas, pensando que apenas com o uso destes equipamentos nossos filhos estarão prontos para o futuro?

Nós, da Escola Curumim, acreditamos que não!

Achamos que a educação também tem que se modernizar e modernizar em educação para nós, é aprimorar, é avançar na qualidade das relações humanas que se estabelecem no espaço da escola. Para além das tecnologias, que não desprezamos e nem ignoramos, deve estar sempre, a preocupação com a formação integral do aluno: cidadão do futuro.

A FORMAÇÃO GLOBAL

A escola precisa proporcionar ao aluno situações de aprendizagem que coloquem em ação todas as suas forças de crescimento: intelectuais, emocionais e motrizes. Aprender não é um exercício meramente intelectual: aprendemos também com o corpo, com o coração. Por isso fala-se tanto, hoje em dia, da inteligência emocional. Aprender é um exercício de abrir as nossas janelas para o mundo e a educação é a delicada prática da interação na qual os sujeitos desse processo experimentam abrir-se ao mundo, apreendê-lo.

A Escola que realmente prepara para o futuro é aquela em que o aluno de fato aprende o conteúdo e também a se relacionar com os outros a conviver com conflitos e resolvê-los no grupo e nesse processo exercita a sua cidadania. É aquela em que o aluno absorve as informações indagando, investigando, levando adiante, com compromisso, sua própria curiosidade, construindo e reconstruindo conhecimento. O legado que podemos dar às futuras gerações é o gosto de aprender, a capacidade de aprender, aprender a aprender.

A NATUREZA TAMBÉM EDUCA

Uma Escola que pretende contribuir seriamente na formação do cidadão de amanhã tem ainda mais um pré-requisito a cumprir: a qualidade do espaço que oferece aos seus alunos. O contato com a Natureza é para nós uma condição imprescindível para propiciar às crianças uma formação que sensibilize o educando para a beleza e para a vida na sua riqueza e diversidade.

Nossa escola está sendo construída, e hoje já é assim, em meio a muito espaço. Nossa escola não tem corredores cinzas nem grades nas janelas. As árvores devem ser tocadas, amadas e até escaladas. Nossos alunos tem como tarefa plantar hortas e alimentar animais. Na Curumim a Natureza não é um conceito abstrato, é uma presença.

Para que a escola seja capaz de cumprir efetivamente suas proposições é preciso que ela tenha um método, uma pedagogia estruturada de acordo com estes objetivos mais amplos. Isto significa que as técnicas e dinâmicas utilizadas em sala de aula devem fazer parte de um conjunto. E além disso, a escola deve proporcionar aos seus professores um processo permanente de formação e reflexão. Assim como os pais estão sempre se questionando e buscando melhores caminhos para educação de seus filhos, o educador também vive este processo de aprimoramento, de reflexão, de estudo.

A Escola Curumim tem um método, uma proposta pedagógica, a Pedagogia Freinet, e realiza também estudos na área da psicologia da criança e do adolescente que fundamentem esta metodologia (temos um grupo de estudo permanente). Nos apoiamos, nestes estudos no pensamento de Piaget, Vygotsky, Bruno Bettelheim, Paulo Freire, Rubem Alves e tantos outros que contribuíram grandemente na evolução das idéias psicológicas e pedagógicas acerca da criança.

E para realizar bem esta proposta uma escola precisa, além de uma proposta pedagógica que oriente coerentemente o corpo docente, garantir um número adequado de alunos por sala de aula. Não é possível praticar uma pedagogia humanizadora em classes superlotadas, onde o aluno torna-se um número, perdendo sua identidade. Por isso nosso limite nas classes de 1º Grau é de 25 alunos por sala e na Educação Infantil são 20 alunos.

Histórico

40 anos de história

SAIBA MAIS

Comunicados

Veja o último Boletim Informativo

VISUALIZAR