Projeto CGV – Clube o Galho Verde

Coordenado pelo professor Rodolfo Gomes da Silva

A Escola Curumim disponibiliza aos seus alunos do 2º até o 5º ano do Ensino Fundamental I (manhã e tarde) a oportunidade de um contato ativo e dinâmico com o meio ambiente. O projeto engloba atividades semanais com foco em sustentabilidade, a partir de experimentos e exploração do espaço verde da escola e seu entorno. É uma atividade extracurricular que integra a grade de aulas durante o ano letivo, sem processo formal de avaliação ou nota.

Trata-se de uma célula viva e dinâmica que nasceu dentro da escola por iniciativa dos próprios alunos, cerca de 5 anos atrás, quando a coordenação e direção apoiaram e ajudou na estruturação do projeto. É um espaço que permite aos alunos vivenciar o tateio experimental com a natureza, criar hipóteses e buscar suas próprias respostas, sem recebe-las prontas do professor.

Cada grupo de alunos tem a possibilidade de direcionar o foco do estudo: desde aproveitamento de resíduos, biologia das plantas, até experimentações relacionadas a energia solar, entre outras.

Os principais objetivos do Clube do Galho Verde (CGV) são permitir que o aluno pratique a observação, criação de hipóteses, bem como exercitar o questionamento e chegar às conclusões bem embasadas, apoiadas e orientadas pelo professor, mas nunca trazidas prontas.

Os grupos estudam e se envolvem ao longo do ano em temas como:

  • Água e Saúde
  • Produção de mudas – em viveiro
  • Mutirões de plantação de árvores em diversos locais
  • Fóruns e Debates sobre meio ambiente/natureza
  • Ensino e prática de compostagem
  • Oficina de papel reciclado
  • Plantio de sementes
  • Lixo e resíduos
  • Fontes de energia
  • Reciclagem e aproveitamento de materiais
  • Georeferenciamento e mapeamentos

 

Projeto Sarau

Destinado aos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II, o projeto visa estimular a produção literária e editorial entre os estudantes. Desde 1992 é editado anualmente um livro por classe de aproximadamente 200 páginas, pelos próprios alunos. O objetivo é trazer a prática e refino da produção textual. É um projeto destinado ao desenvolvimento e amadurecimento do ato de fazer e receber críticas construtivas.

Durante a produção do livro, os alunos entram em contato com um maior volume de materiais literários, trazendo à tona a oportunidade de deleite com a produção de texto, bem como a contemplação e leitura. São criados encontros entre os próprios alunos com objetivo de prestigiar a obra do colega e conhecer as delícias e dores de ser um escritor.

 

Culinária

A prática da culinária está presente em todas as turmas do infantil e ensino fundamental, que produzem ao menos uma receita ao mês, que são consumidas pela turma durante o lanche do dia. Acompanhados de professores e auxiliares, as crianças criam e confeccionam pratos típicos de diversas regiões do país e do mundo, estimulando desde o paladar, para os menores, até os cálculos de medidas e tempo de cozimento, para os alunos mais velhos, que já vivem essa realidade.

São explorados diversos tipos de ingredientes, suas composições e origens. Cada edição da atividade pode explorar desde a questão dos costumes, passando pela transformação dos alimentos pelo cozimento, até onde o interesse dos alunos em explorar o tema requisitar.

 

Linguagem LOGO

Oferecida semanalmente aos alunos do Ensino Fundamental I e II, a linguagem LOGO foi desenvolvida na década de 60 no MIT – Massachussets Institute of Technology, Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos – pelo matemático Seymour Papert (discípulo de Jean Piaget). Em meados da década de 70 começou a ser testada fora dos laboratórios, e hoje é difundida em todo o mundo, e apontada por especialistas em educação como o melhor e mais importante software educacional. Ela propõe uma metodologia de ensino que busca a criação de modelos de programação por meio de formas geométricas criadas em programa de computador específico. O nome LOGO foi uma referência a um termo grego que significa: pensamento, ciência, raciocínio, cálculo, ou ainda, razão, linguagem, discurso, palavra.

A proposta das aulas propõe ainda que a criança seja ativa construtora de seu conhecimento, desenvolvendo assim, sua capacidade intelectual.  Ao contrário do modelo tradicional de ensino, no LOGO, a criança ao errar, é estimulada a refletir e pensar novas formas de resolução do problema, ou seja, ela tem a chance de aprender com seus próprios erros e, é incentivada a tentar novamente.